Na última sexta-feira, 27/01/12, sofri um acidente de transito, e como alguns me disseram tive a sorte de estar aqui para contar a história. Como alguns sabem, sou contudor de uma motocicleta(motoneta para ser mais preciso) e o acidente foi justamente com outra moto. Com um profissional que utiliza a moto para o seu trabalho, os conhecidos motoboys. É aqui que inicio as histórias que dão nome a este post. O profissional que provocou o acidente, tentando realizar uma ultrapassagem ariscatissima pela direita e após bater na traseira da minha moto e me derubar, fugiu. Então passou nessa sexta-feira, a primeira vida sem nome por minha vida. O piloto da motocicleta, causador do acidente, bateu e fugiu, passou o primeiro sem nome da sexta. Após o acidente a segunda vida sem nome, a socorrista do SAMU, que fez minha remoção e primeiros atendimentos e encaminhou até o HPS da Porto Alegre. Já no hospital de pronto atendimento da capital, vem o terceira vida sem nome, a enfermeira que fez o atendimento, e o quarto nome, o médico de plantão, que foram ótimos, realizando todos os procedimentos e muitos preocupados com tudo. Passei por quatro setores no hospital: traumatologia, cardiologia, RX, ortopedia. Em todos esses setores fui muito bem atendido e passou no mínimo mais seis vidas sem nomes nessa sexta-feira.
Tudo o que ocorreu nessa sexta-feira, fui muito rápido, era para ser uma sexta normal de férias e ocorreu de que o destino, preparasse essa pra mim, conhecer essas pessoas e não conhece-las, encontrar e não encontra-las, agradecer e não conseguir agradecer-las, xingar e não conseguir xingar-los, julgar e também não conseguir julgar-los.
O que acontece é que ficou uma grande lição de vida, os pequenos detalhes da vida.